ENCERRAMENTO DA PROGRAMAÇÃO – Último dia do Forint é movimentado com realização de oficinas, minicursos e mesa-redonda
O terceiro e último dia do fórum foi encerrado no fim da tarde desta sexta-feira, dia 25, após cumprir um extenso cronograma de atividades científicas e culturais
Com programação de três dias no Campus Amajari, o 10.° Forint teve o encerramento nesta sexta-feira, dia 25, movimentado por oficinas e minicursos, além da mesa-redonda “Ética, Pesquisa e Interculturalidade”, com a participação das professoras Danielle Cunha e Raimunda Rodrigues, e do professor Amarildo Júnior.
Todas as atividades, desde o segundo dia do evento, quinta-feira, dia 24, têm sido realizadas de maneira híbrida, ou seja, com ações presenciais e virtuais, sendo transmitidas por meio da plataforma do Google e pelo canal do IFRR no YouTube.
Para o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do IFRR, professor Romildo Alves, é importante, neste momento de retomada das atividades presenciais, devido à situação problemática gerada pela covid-19 ainda perdurar, que as ações sejam promovidas de maneira híbrida, mas, segundo ele, a expectativa é que, para as próximas edições, o Forint volte a ser realizado totalmente de maneira presencial, pois a essência do objetivo do evento, além da divulgação científica, é a promoção da integração entre as comunidades de todos os campi do instituto.
“Esse é um dos principais eventos do instituto e uma oportunidade de conhecermos o que está sendo produzido em cada campus, trocarmos experiências e adquirirmos mais conhecimentos. Mas, além disso, é uma oportunidade de interagirmos diretamente com estudantes, professores e servidores de outras unidades. É um evento muito rico, e será uma grande satisfação retomá-lo com toda a participação presencial de antes”, declarou o pró-reitor.
O presidente do Grêmio Estudantil do CAM, Andreyberg Scheffer de Holanda, também avaliou a realização da 10ª edição do Forint positivamente, sobretudo em razão da temática e das pesquisas de diversidade cultural apresentadas.
“Pudemos ver que teve uma participação estudantil muito grande, em que pudemos divulgar nossos trabalhos, e isso é importante para nós, além de conhecer o trabalho que nossos colegas de outros campi estão desenvolvendo. Pudemos ver várias abordagens interessantes, desde de pesquisas com venezuelanos, até ambientais, todas demonstrando a necessidade da valorização da ciência”, comentou o estudante.
A reitora do IFRR, professora Nilra Jane Filgueiras, destacou a escolha do tema do Forint 2022, “Da diversidade à igualdade”, que, segundo ela, contribuiu para fortalecer o diálogo entre as várias comunidades e a instituição.
“Nós nos sentimos honrados em poder dialogar com as diversas comunidades étnicas nacionais e internacionais, pois sabemos da expressão cultural significativa que contempla o instituto. Esse foi um evento especial que, para a realização, contou com o empenho de muitos servidores e servidoras, que viabilizaram a possibilidade de o Campus Amajari sediar essa ação científica tão importante para nossa instituição”, disse a reitora.
Desfile intercultural é promovido no encerramento do Fórum
Por Bruna Castelo Branco
No último dia da 10ª edição do Forint, além de palestras, oficinas, minicursos e apresentação de trabalhos, o evento contou com um desfile alusivo a três datas: Dia de los Muertos, comemorado no México em 2 de novembro; Haloween, festa tradicional dos Estados Unidos, celebrada em 31 de outubro; e Dia da Consciência Negra, comemorado no Brasil em 20 de novembro, data da morte de Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência do povo negro.
Conforme a organizadora do desfile, professora Ana Maria, em virtude do tema do Forint, os estudantes tiveram a ideia de reunir as três datas para representar a diversidade e a interculturalidade. “Os alunos montaram apresentações culturais sobre o Dia dos Mortos, porém homenageando artistas negros: cantores, escritores, atores de cinema”, explicou.
Para o estudante João Carvalho, do curso Técnico em Agropecuária, é importante comemorar o Dia da Consciência Negra para dar espaço e voz às pessoas negras. “Ser negro é sinal de orgulho, coragem, força e determinação, principalmente no mundo em que a gente vive hoje [...] Esse tipo de comemoração dá lugar de fala às pessoas que precisam ser ouvidas e livrar-se da opressão”, disse.
FORINT – O evento visa contribuir para o processo de formação de recursos humanos com vistas ao desenvolvimento de estratégias no ensino e na extensão que culminem em pesquisas ou exposição de ações realizadas, ampliando o acesso e fortalecendo a capacidade criativa e inovadora no País, além de proporcionar à comunidade geral a oportunidade de divulgar pesquisas, produtos tecnológicos e processos de aprendizagem, ampliando o acesso às boas práticas desenvolvidas, visando beneficiar os mais diferentes contextos.