Alunos do IFRR visitam o sítio arqueológico Pedra Pintada

por Rebeca publicado 11/05/2016 14h12, última modificação 11/05/2016 14h12
Quatro turmas do Campus Amajari do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR-CAM) fazem até esta quinta-feira, 12, visitações ao sítio arqueológico Pedra Pintada, localizado na Terra Indígena de São Marcos, Município de Pacaraima.

Quatro turmas do Campus Amajari do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR-CAM) fazem até esta quinta-feira, 12, visitações ao sítio arqueológico Pedra Pintada, localizado na Terra Indígena de São Marcos, Município de Pacaraima.

A principal formação rochosa tem 35 metros de altura e uma caverna onde foram achados objetos relacionados à cultura indígena, como paredes com pinturas rupestres, pedaços de cerâmicas, machadinhas, contas de colar, entre outros. Por fora da pedra, há pinturas na cor branca rosada.

De acordo com o organizador da programação, Marcos Antônio de Oliveira, a visitação faz parte da primeira Semana do Índio, que se iniciou em abril, mas precisou ser interrompida devido às quedas de energia no campus. Os alunos já fizeram visitações à Comunidade Indígena Boca da Mata, em Pacaraima.

A semana termina dia 13, a partir das 14h, na área de convivência do campus, quando o escritor e servidor do IFRR/CAM Ricardo Dantas comentará sua obra indigenista Meia Pata, que faz parte dos livros exigidos para o vestibular da Universidade Federal de Roraima. Outra atração será o artista plástico indígena Jaider Esbell.

Segundo Oliveira, o objetivo da programação é apresentar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, evitando qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe, de crenças, de etnia, ou em outras características individuais e sociais.

 “Todas as atividades têm o objetivo de valorizar e estimular o respeito à cultura e ao universo indígena, possibilitando que os alunos, que são em sua maioria de origem indígena, sintam orgulho de sua etnia e ascendência", disse o professor, enfatizando que as atividades buscam cumprir o que determina a Lei 11.645/2008, que estimula a valorização da cultura indígena.

 

 

Rebeca Lopes

IFRR/CCS/CAM

11/05/16

CGP